top of page

Menino Jesus aparece em sala de aula na Hungria.

  • Foto do escritor: Suzana Sás
    Suzana Sás
  • 16 de mai. de 2024
  • 5 min de leitura

Atualizado: 11 de dez. de 2024


Uma foto com crianças e professota da década de 50.
Angela e amigas que testemunharam aparição do menino Jesus. Foto: Canal Youtube - Ir. Kelly Patrícia OFICIAL

O maravilhoso milagre que estamos prestes a contar ocorreu na Hungria controlada pelos comunistas, há cerca de 40 anos, por volta da época do Natal de 1956. O relato do prodígio, inteiramente verdadeiro e amplamente conhecido lá, chegou ao Ocidente através do Padre Norbert, que serviu como pároco em Budapeste, antes de fugir para o Ocidente da perseguição marxista contra os católicos no seu país.

A professora Gertrudes, ateia militante, ensinava na escola da paróquia, a serviço do governo ateu. Tudo o que ela ensinava girava em torno da impiedade e da negação de Deus. Seu objetivo era muito simples: erradicar a fé das almas das crianças e tentar formar numerosos pequenos “ímpios”.

Durante as aulas, ela fez todos os esforços para desonrar e ridicularizar a Igreja Católica. As crianças, embora temerosas dela, não se deixaram convencer pelas suas zombarias.

Além dos seus métodos e intenções maliciosas, a senhorita Gertrude tinha uma curiosa capacidade de adivinhar qual das crianças comungava. Essas crianças tornaram-se alvos especiais dos seus maus-tratos.

Aconteceu um dia que Ângela, uma menina de apenas dez anos, procurou o Padre Norbert e lhe pediu permissão para receber a Comunhão todos os dias. Angela, muito inteligente e talentosa, era a melhor aluna da turma e da escola.

O padre avisou-a de que ela se exporia a grandes riscos, mas ela insistiu: “Reverendo Padre, garanto-lhe que a professora não poderá me pegar em nenhuma falta e eu trabalharei melhor. Por favor, não me recuse o que lhe peço. Sinto-me mais forte nos dias em que recebo a Comunhão. Você me disse, Reverendo Padre, que eu deveria dar um bom exemplo. Para fazer isso, preciso me sentir forte.”

E então o padre consentiu.

Daquele dia em diante, a sala de aula tornou-se uma espécie de câmara de tortura para Ângela. Apesar de sempre saber as lições, a senhorita Gertrude a incomodava continuamente. A criança resistiu, mas foi fácil perceber que ela estava sentindo a tensão.

As aulas transformaram-se em duelos entre a professora ateia e a pequena seguidora de Cristo. Como a professora sempre tinha a última palavra, ela parecia estar ganhando. Mesmo assim, sua irritação era tão grande que só o silêncio de Ângela a fazia ficar fora de si, de raiva.

Aterrorizadas com tudo isso, as outras meninas procuraram o padre Norbert em busca de ajuda. Mas ele não pôde fazer nada. Recordando posteriormente a visita, comentou: “A única coisa que poderíamos fazer era rezar, rezar com absoluta confiança na Divina Misericórdia. Graças a Deus, Ângela continuou firme em sua fé.


Em 17 de dezembro, pouco antes do Natal, a professora inventou um truque cruel destinado a desferir um golpe forte, mortal, ao que ela chamava de “antigas superstições que infestavam a escola”. Ela preparou a cena com um entusiasmo maligno. Naturalmente, a pobre Angela seria o alvo principal.

A senhorita Gertrude pretendia provar a Ângela e ao resto da turma que os vivos vêm quando são chamados, mas que os mortos (ou os imaginários que só existem nas histórias) não vêm quando são chamados.

Então, com uma voz doce, a professora começou a fazer muitas perguntas às crianças.

Vamos, minha menina! Que fazes tu, quando os pais te chamam?

Vou ter com eles, diz timidamente a criança.

Muito bem! Tu ouves que eles te chamam e vais imediatamente. Como menina obediente que és. E que acontece, quando os pais chamam o limpa-chaminés?

Ele vem, diz Ângela.


O seu pobre coraçãozinho bate aceleradamente: adivinha uma armadilha, mas não compreende em que irá consistir. Gertrudes vai mais adiante. “Os seus olhos ardiam como possuídos pelo fogo, como os de um gato, quando se atira a um rato”, contou uma das suas amiguinhas."Tinha má, muito má cara".

Muito bem, minha menina. O limpa-chaminés vem, porque existe.

Um minuto de silêncio.

Tu vens, porque existes. Mas suponhamos que os teus pais chamam a tua avó, já falecida. Achas que ela virá?

Não. Eu não penso isso!

Bravo! E se eles chamarem o Barba Azul? Ou a Chapeuzinho Vermelho? Ou o Pele de Burro? Gostas de contos? Pois… que se passará, então?

Ninguém virá, porque são contos.

Então ela disse a Angela para sair da sala de aula e esperar no corredor perto da porta. Então ela fez com que todas as meninas da sala de aula gritassem juntas: “Angela, entre!

Angela entrou muito intrigada, mas desconfiando de uma armadilha.

A professora declarou: “Bem, então, todos concordamos. Quando chamamos quem está vivo, quem existe, eles vêm. Quando chamamos aqueles que não existem, eles não podem vir. Ângela, que está aqui, viva, em carne e osso, ouviu-nos quando a chamamos e veio juntar-se a nós".

Mas suponhamos que chamássemos o Menino Jesus. Parece que entre vocês há alguns que acreditam Nele...”

Houve um momento de silêncio – talvez um silêncio assustador – mas então algumas vozes tímidas responderam: “Sim, acreditamos Nele”.

E você, Ângela, acredita que o Menino Jesus te ouve quando você O chama?

Angela agora sabia que truque a professora estava tramando. Ela sabia que haveria um, mas não imaginava que seria tão terrível. Mas ela respondeu com fé firme e ardente: “Sim! Eu acredito que Ele me ouve!

Muito bem”, respondeu a professora, “vamos fazer uma experiência. Vocês, filhos, viram que Ângela veio imediatamente quando a chamamos. Se o Menino Jesus existe, Ele te ouvirá quando você O chamar. Todos vocês gritam ao mesmo tempo e com força: 'Vem, Menino Jesus!' Vamos agora, um, dois, três! Chamar!"

Aterrorizadas, as meninas ficaram em silêncio.

Os argumentos da professora realmente as impressionaram. Senhorita Gertrude riu alto, longa e diabolicamente. A professora, evidentemente, sentia um verdadeiro prazer, pela confusão das crianças. E, por fim, disse num ar triunfante:

Acabei com o odioso Deus!


De repente, Angela correu para a frente da sala de aula, com os olhos brilhando de confiança e esperança. Ela olhou para os colegas e gritou: “Escuta, vamos chamá-Lo! Vamos todos clamar juntos: Vem, Menino Jesus!" Ângela estava de pé, pálida como a morte. “Eu temia que ela caísse”, disse uma das suas amigas.

Todas as crianças levantaram-se num instante, gritando em uníssono vibrante: “Vem, Menino Jesus!Eu chamei, mas não esperava nada de especial”, confessou Gisela.

Miss Gertrude ficou surpresa, pois não esperava esta reação repentina.

Uma aura sobrenatural se reuniu em torno da menina que havia provado ser a “chefe” e esperava firmemente um milagre. O impulso que a moveu foi sentido por toda a turma.


Uma criança entrando por uma porta, cheia de luz, sorrindo.
Menino Jesus. Imagem: portalcatólico.net

Quando a expectativa atingiu o auge, a porta da sala de aula se abriu sem fazer barulho. Ali apareceu um brilho muito intenso, entrando e aumentando continuamente como a luz de um fogo enorme, mas suave. No meio deste esplendor, havia um globo cheio de luz mais clara.

O globo se abriu, revelando um belo bebê vestido com ainda mais luz. Algumas meninas ficaram deslumbradas: “ardia os olhos”.

Outras olhavam para o Menino Jesus, sem preocupação alguma. "Ele não disse nada, apenas sorria”, e escondeu-Se no globo brilhante que se fechou de mansinho, “pouco a pouco, desapareceu, pela porta", que também se fechou sem que ninguém lhe tocasse.

As crianças ainda olhavam para a porta quando foram surpreendidas por um grito agudo. Virando-se, viram a professora aterrorizada, com os olhos esbugalhados e os braços estendidos, gesticulando como uma louca.

"Ele veio! Ele apareceu!" ela gritou enquanto fugia pela porta, batendo-a atrás dela.

***

Padre Norbert relata que interrogou as meninas uma por uma. Ele atesta, sob juramento, que não encontrou a menor contradição em seus relatos.

Senhorita Gertrude foi internada em um asilo para loucos. O tremendo choque afetou sua mente ímpia, e ela nunca parava de repetir: “Ele veio! Ele veio!" As autoridades abafaram o caso.

Quanto à Ângela, terminou a escola e passou a ajudar a mãe. Ela é a mais velha de uma família numerosa.


Quem sou

bottom of page