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As Muralhas de Jericó

  • Foto do escritor: Suzana Sás
    Suzana Sás
  • 22 de mar. de 2021
  • 4 min de leitura

Atualizado: 21 de nov. de 2024

Imagem da queda da muralha de Jericó.
Muralhas de Jericó. Foto: Imagem Folha Vitória.

A celebração das Muralhas de Jericó, também conhecida como Cerco de Jericó, é uma semana de orações em grupo, missas e procissões que tem como objetivo incentivar a união e a persistência do povo

A celebração é baseada no livro de Josué, capítulo 6, que conta a história da queda das muralhas de Jericó após sete dias de peleja e do grito do povo. No contexto cristão, a queda das muralhas é uma referência à certeza de que o Senhor ouve e responde ao clamor dos seus. 

A celebração do Cerco de Jericó pode incluir:

  • Terços

  • Pregações da Palavra

  • Missa diária

  • Procissão com o Santíssimo Sacramento

  • Confissão

  • Jejum

  • Imprecações

  • Rosários rezados diante do Santíssimo Sacramento exposto 

A celebração pode ser realizada de forma presencial ou transmitida pelas redes católicas e mídias sociais.


Espera-se “derrubar as muralhas” com a força da oração, com a ciência de que o Espírito Santo é capaz de derrubar, destruir e aniquilar as “forças malignas”. O terço de Nossa Senhora e os clamores diante do Santíssimo vão “quebrando” os alicerces das nossas muralhas. Acredita-se que “muitas curas e libertações acontecem”: portas que estavam fechadas se abrem, crises conjugais e econômicas superadas, doenças e tantos outros problemas solucionados. Mas o mais importante é o poder de Deus se derramando sobre o povo.



Josué 6


1- Ora Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía nem entrava.


2- Então disse o Senhor a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a Jericó, ao seu rei e aos seus homens valorosos.


3- Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a uma vez; assim fareis por seis dias.


4- E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifres de carneiros adiante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as buzinas.


5- E será que, tocando-se prolongadamente a buzina de carneiro, ouvindo vós o seu sonido, todo o povo gritará com grande brado; e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá por ele, cada um em frente.


6- Então Josué, filho de Num, chamou aos sacerdotes e disse-lhes: Levai a arca da aliança; e sete sacerdotes levem sete buzinas de chifres de carneiros, adiante da arca do Senhor.


7- E disse ao povo: Passai e rodeai a cidade; e quem estiver armado, passe adiante da arca do Senhor.


8- E assim foi que, como Josué dissera ao povo, os sete sacerdotes, levando as sete buzinas de carneiros diante do Senhor, passaram e tocaram as buzinas; e a arca da aliança do Senhor os seguia.


9- E os homens armados iam adiante dos sacerdotes, que tocavam as buzinas; e a retaguarda seguia após a arca; andando e tocando as buzinas iam os sacerdotes.


10- Porém ao povo Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca até ao dia que eu vos diga: Gritai. Então gritareis.


11- E fez a arca do Senhor rodear a cidade, contornando-a uma vez; e entraram no arraial, e ali passaram a noite.


12- Depois Josué se levantou de madrugada, e os sacerdotes levaram a arca do Senhor.


13- E os sete sacerdotes, que levavam as sete buzinas de chifres de carneiros, adiante da arca do Senhor, iam andando, e tocavam as buzinas, e os homens armados iam adiante deles e a retaguarda seguia atrás da arca do Senhor; os sacerdotes iam andando e tocando as buzinas.


14- Assim rodearam outra vez a cidade no segundo dia e voltaram para o arraial; e assim fizeram seis dias.


15- E sucedeu que, ao sétimo dia, madrugaram ao subir da alva, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; naquele dia somente rodearam a cidade sete vezes.


16- E sucedeu que, tocando os sacerdotes pela sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos tem dado a cidade.


17- Porém a cidade será anátema ao Senhor, ela e tudo quanto houver nela; somente a prostituta Raabe viverá; ela e todos os que com ela estiverem em casa; porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.


18- Tão-somente guardai-vos do anátema, para que não toqueis nem tomeis alguma coisa dele, e assim façais maldito o arraial de Israel, e o perturbeis.


19- Porém toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são consagrados ao Senhor; irão ao tesouro do Senhor.


20- Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande brado; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada um em frente de si, e tomaram a cidade.


21- E tudo quanto havia na cidade destruíram totalmente ao fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, e até ao boi e gado miúdo, e ao jumento.


22- Josué, porém, disse aos dois homens que tinham espiado a terra: Entrai na casa da mulher prostituta, e tirai-a de lá com tudo quanto tiver, como lhe tendes jurado.


23- Então entraram os jovens espias, e tiraram a Raabe e a seu pai, e a sua mãe, e a seus irmãos, e a tudo quanto tinha; tiraram também a toda a sua parentela, e os puseram fora do arraial de Israel.


24- Porém a cidade e tudo quanto havia nela queimaram a fogo; tão-somente a prata, e o ouro, e os vasos de metal e de ferro, deram para o tesouro da casa do Senhor.


25- Assim deu Josué vida à prostituta Raabe e à família de seu pai, e a tudo quanto tinha; e habitou no meio de Israel até ao dia de hoje; porquanto escondera os mensageiros que Josué tinha enviado a espiar a Jericó.


26- E naquele tempo Josué os esconjurou, dizendo: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; sobre seu primogênito a fundará, e sobre o seu filho mais novo lhe porá as portas.


27- Assim era o Senhor com Josué; e corria a sua fama por toda a terra.





Quem sou

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